sexta-feira, janeiro 29, 2021
DEUS SE ARREPENDE?
domingo, janeiro 17, 2021
DE PORTAS FECHADAS
sexta-feira, janeiro 15, 2021
EXPLICANDO A PREDESTINAÇÃO
quinta-feira, janeiro 07, 2021
PORTAIS
Muito se fala de portais ou "buracos de minhoca" que seriam passagens que conectam dois distantes locais separados pelo espaço-tempo.
Essa ideia de portais talvez seja fruto de uma percepção humana ainda obscura sobre o sobrenatural que nos cerca.
Creio que a Palavra de Deus tem um modelo celestial das coisas terrenas e talvez não seja sem razão que o primogênito dentre os irmãos, o Deus encarnado, diz "Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens" (Jo 10:9).
Deus é espírito e considerando que Ele tomou para si um corpo humano e terreno para viver entre nós, ao voltar ao Céu dos céus Ele teve que dotar este corpo humano de uma imortalidade e uma incorruptibilidade para quê pudesse ascender com esse corpo. Ou seja, considerando que há corpo espiritual, assim como há corpo natural (pois este foi feito à imagem daquele), o SENHOR transformou seu corpo natural em um corpo espiritual na ressurreição, passando pela porta em seu espírito, rumo ao Céu dos céus.
O Criador semeou no planeta Terra o corpo do primeiro Adão, que se tornou corruptivel e mortal. Depois de um tempo veio colher um corpo incorruptível, o segundo Adão.
Sendo feitos a imagem do Criador, creio que cada um de nós tem no espírito um portal, e Jesus está do lado de lá desta portal, batendo para entrar e santificar nossa alma e nosso corpo, depois transformá-lo na ressurreição ou no arrebatamento, para então nos conduzir de volta por esta porta rumo ao Céu dos céus.
Para aqueles que recusarem abrir a porta à Jesus, essa mesma porta se alargará, conduzindo o homem a perdição.
Vamos escancarar o portal para a dimensão celeste, chamá-Lo a entrar e, depois de transformados, sigamos com Ele por esse portal ao Paraíso.
terça-feira, janeiro 05, 2021
JESUS, o nome de YHWH
O nome próprio nos distingue uns dos outros, pois somos bilhões e sem um nome seria impossível nos individualizar.
O Universo, por ser o único que conhecemos, dispensa um nome próprio.
Quando YHWH se encontrou com Moisés no Monte Horebe, o Eterno se apresentou como um fogo que queimava um arbusto sem o consumir.
A comunicação do Eterno com a vida inteligente que ele gerou não está limitada ao que é verbal e menos ainda a um determinado idioma.
Idiomas servem de limites (Gn 11:6-9) e YHWH não conhece limite algum, pois Ele é onipotente e ninguém há acima dEle que lhe possa impor limites, logo, a linguagem do Criador não é idiomática, mas numeral e simbólica.
Isso não significa que Deus não possa usar o idioma. Ele pode todas as coisas e usou o idioma para falar com os profetas e também para falar com os discípulos, uma vez encarnado em Cristo.
Ao queimar um arbusto sem o consumir, o Eterno se apresentou a Moisés e a nós de forma há muito nos dizer sobre Si mesmo. Ainda assim o Eterno usou da comunicação verbal para complementar sua apresentação, dizendo que ele era o Elohim de Abraão, Isaque e Jacó. Elohim é o plural adjetivo de Eloah, que significa elevadíssimo, excelentíssimo e que é traduzido do hebraico antigo como "deuses".
Portanto, primeiramente o Eterno fala sobre si mesmo dizendo muito com o símbolo da sarça ardente e, sabendo das limitações de Moisés, desce o discurso para se apresentar da forma como seria entendido, dizendo que Ele era o "deuses" adorado pelo pai e demais ancestrais de Moisés.
Interessante observar que aquele que é o Deus Triuno se apresenta se dizendo Deus três vezes: "Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó" (Ex 3:6).
Moisés entendeu, mas sabia que os hebreus viviam há 400 anos entre os deuses pagãos dos egípcios, cada um com seu nome próprio, por isso Moisés perguntou sobre o nome próprio com qual ele poderia referir-se ao Eterno (Ex 3:13).
YHWH disse a Moisés que Ele era o Eu Sou, ou seja, negou-se a lhe dizer um nome próprio como tinham os deuses egípcios Amon-Rá, Tot, Sekhmet ou Osíris. Se cada deus desse recebia um nome próprio que apontava para uma característica marcante, YHWH só poderia receber como um suposto nome próprio uma designação que sinalizava o que Ele é: Tudo em todos (I Co 15:28), por isso dizer de Si mesmo que Ele é o que é, ou seja, Eu Sou o que Sou (Ex 3:14).
É por isso que daí por diante o Eterno é referido por seu povo com um conjunto de quatro letras (YHWH) que indica este Ser Pré-Existente, cuja transliteração do hebraico antigo e a suposta pronúncia no português seria Iavé.
Referimo-nos a Ele, no entanto, como Deus (iniciado em maiúscula), Senhor, Eterno ou Criador, justamente porque inexiste um "nome próprio" propriamente dito.
Isto foi assim do tempo de Moisés, até que o Eterno resolveu esvaziar-se de sua glória e vir a Terra encarnado, quando determinou ao anjo Gabriel que comunicasse a virgem na qual o corpo do Eterno seria concebido e gestado que, enquanto homem, Ele deveria se chamar JESUS, que significa salvador.
Quem viu a Jesus, viu o que do Eterno se pode ver (Jo 14:9), logo, se ambos são Um (Jo 10:30), então o nome próprio do Filho é o nome do Pai. É por isso que Jesus questiona seus discípulos perguntando "quem vocês dizem que Eu Sou"? (Mc 8:29), trazendo a si o mesmo "nome" que o Eterno reivindicou perante Moisés.
Portanto, como o Filho revela o Pai, a partir dEle o nome próprio da divindade verdadeira é JESUS (salvador) e é esse o "nome sobre todo nome" (Fp 2:9), que toda língua confessará e debaixo do qual todo joelho se dobrará (Rm 14:11).
Quando Jesus ensinou seus discípulos a orar, Ele disse que deveríamos nos dirigir ao Eterno que habita o Céu dos céus sem chamá-Lo pelo nome (como faria um estranho), mas sim chamando-O de Pai e, já na sequência, passando a proclamar a santidade do Nome do SENHOR, que como vimos, é JESUS.
É por isso que eu oro, como nos foi ensinado, dizendo assim:
"Pai, santificado seja Jesus Cristo, o nome dAquele em cujo Corpo eu estou. Venha teu governo sobre mim para que meus atos confirmem esta santidade proclamada do Corpo do Filho e que a vontade dEle, que o Rei dos reis, tome a Terra, como já tomou o Céu dos céus, desde que Ele entrou pelos Portais Eternos e se sentou a tua direita no Trono do Universo. Vem nutrir meu espírito com a revelação da Palavra dEle, que é Pão do Céu, e me perdoa hoje, como até hoje tenho perdoado os que me ofendem. Impeça-me, com o que for necessário, de pecar segundo as tentações de minha própria cobiça e me livra do inimigo e suas obras. Amém".